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domingo, 26 de abril de 2015

FUGINDO DO SEDENTARISMO, BORA PEDALAR

 E ai galera como vão...
 Para quem tá com saudades do blog e dos relatos de nossas aventura, a vocês dedico esse post.
 Infelizmente os compromissos profissionais, e uma breve recessão tem nos feito pensar muito na hora de colocar as coisas no carro e partir para uma acampada, a vontade é grande, enorme, incontrolavél, mas a responsabilidade fiscal ($$$,$$) nos tem impossibilitado.
 Mas o mundo da voltas e a vida não para, e viver é bom, é bom demais para ficar parado esperando as coisas aconteceram ou melhorarem, como a minha avó já dizia "Quem tem raiz é arvore que não sai do lugar", e como eu não curto ficar parado, vamos agitar, vamos fazer ie-ié, vamos procurar novas possibilidades.
 Ao invés de ficar no limbo lamentando entre uma acampada e outra, resolvi por indicações médicas, cardiológicas, e pessoais, tirar a poeira da bike e colocar ela para rodar, afinal bike é lazer, é meio de locomoção e não um enfeite decorativo ao qual normalmente a esposa fica pegando no pé para você vender já que não usa e fica ocupando espaço em casa.

Companheira de aventura (Caloi Aspen, Aro26, Quadro19, Suspensão , Guidão e mesa melhorados )
 Voltar a pedalar não é fácil, falta ar, falta folego, falta força, e falta muita vontade, de sobra só a preguiça para ficar no sofá, mas até ai é normal, faz parte do nosso instinto mais primitivo arrumar meios para poupar energia, poupar energia em tempos atuais é puro sedentarismo.
Dando um chute no sendentárismo e uma lubrificada na bike, comecei a esquematizar algumas pedaladas descompromissadas, somente visando reencontrar o prazer de pedalar.
 Resolvi também criar algumas rotas, um treino rotineiro, somente visando retomar o folego, reencontrar o ritmo, recriar um condicionamento físico que foi perdido nos tempos de sedentarismo e preguiça.
 A primeira rota, foi perto de casa, uma rota curta não mais que 5km, não mais que 20' minutos, uma rota fácil que que não me fizesse desanimar pela falta de condicionamento, um percurso que eu pudesse fazer quase que diariamente criando uma rotina, que pudesse ser feita assim que eu chegasse em casa depois de um dia de trabalho, para re-acostumar o corpo e que eu não tivesse desculpas para cair na tentação do sofá de casa e da cerveja gelada no fim da tarde.
 Então esse foi o primeiro passo, até na agenda do meu celular eu agendei esse compromisso, assim evitando também a desculpa que eu não teria tempo para isso, afinal ter uma agenda e uma programação também ajuda muito, fica ai uma dica importante para você que acha que não tem tempo para fazer as coisas.

Rota próximo de casa,  4,8km
 A segunda rota, ou intermediarias são rotas em torno de 10 a 20km, que se gasta em torno de 1 a 2 horas, com grau de dificuldades médias, essas são aquelas para se fazer nos finais de semana, para dar aquela descarregada no estresse, curtir as paisagens, fazer alguns selfies, sentir o cheiro da terra, sentir o vento no rosto, sentir aquela canseira gostosa no final da pedalada, sentir o prazer de ter superado suas próprias expectativas e os kms a mais que conseguiu fazer. Por enquanto eu ainda to nessa fase intermediaria, logo mais pretendo passar a terceira etapa com rotas até 50km, mas por hora sem pressa, sem cobranças.

Rota intermediaria 1 (13,45 km)
Rota saindo da SP340 /Bsq Palmeiras-Village/Vicinal Guará-Colônia Tozan/Av. Eng Antônio Laloni-SP340
Lagoa no km 3,5

Subidinha na estrada de terra km 4,0

Vista de Campinas no km 5,5
Placa Estrada Vicinal km 6,0


Rota intermediaria 2 (16,01 km)
Rota Tecnológica, Rod.SP340/CPQD/TRB Pharma/Lab. Síncrotron/Santander/JD. Alto Cid. Universitária/Bsq Palmeiras

CPQD km 4,8
Telecamp km 5,2
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron km 7,5
Santander km 8,0

Paradinha para respirar km 13,0
Estradinha com arvores, muita sombra e um ventinho geladinho com cheiro de eucalipto km 14,0

Rota intermediaria 3 (18,63 km)
Rota da Mogiana, saindo da SP340 na altura do Xangrila/Furnas/Solar das Andorinhas/Bairro Carlos Gomes/
Passagem sob a linha férrea da Maria Fumaça km 5,8
Ponte sobre o Rio Atibaia km 6,0
Entrada do Solar das Andorinhas km 6,0

Placa indicativa em frente ao Solar das Andorinhas
Ruínas km 7,0
Antiga Estação km 7,0

Linha Férrea da Maria Fumaça km 7,0

Bairro Carlos Gomes km 9,5

Estação Carlos Gomes km 11,0

Maria Fumaça em reparo na Estação Carlos Gomes.

Selfie com a Maria Fumaça, paradinha estratégica para encher a caramanhola
Aguá Geladinha nas torneiras da estação.

Ponte sobre o Rio Atibaia km 12,0

Selfie no rio Atibaia com a companheira de trilhas.
Como eu não gosto de academia, não curto exercícios parados, esse foi o meio que eu encontrei para sair do sedentarismo, ao contrário do que se possa imaginar ao ver um gordinho pedalando, não tenho a pretensão de fazer isso para perder peso, até mesmo porque no final da pedalada, as calorias queimadas é inversamente desproporcional ao esforço feito, podendo ser rapidamente recuperadas com algumas latinhas de cerveja e algumas porções e lanches em algum barzinho no final de semana, afinal ninguém é ferro e alguns prazeres da vida eu não abro mão.
A única compensação que se ganha com esse esforço, são a melhoria na qualidade de vida e saúde, sentir o cheiro do mato, da terra, das arvores molhadas nas pedaladas da manhã, o vento no rosto, o corpo em movimento, se sentir bem com você mesmo.

Muito ie-ié, muito Glu-glu.
Abraços.
Família Costa.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ENSINANDO A PEDALAR

Já que uma das filosofias do nosso Blog é a Família, então compartinho aqui um momento marcante que vai ficar na lembrança dos meus pequenos. O momento que aprender pedalar sem as "rodinhas".

Abraços.
Família Costa.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

REPETECO CAMPING ITAGUA, FÉRIAS DE JANEIRO

E ae pessoal...
Já que essa passada de ano não deu para viajar, agora no finalzinho de Janeiro e das férias resolvemos tirar o atraso das acampadas e fomos viajar, deixando a preguiça de lado, barraca nas costas, mochila no peito, inflador na mão e bike na estrada. Não necessariamente seguindo ao pé da letra essa motivação toda, afinal de Campinas a Ubatuba são quase 300Km, e nem na minha melhor forma física a 10 anos e 20kg atrás eu encararia uma pedalada dessa, a bike foi mesmo de passageira no camburão.





Uma semana antes, num churrasco na casa do amigo Ricardo (Camping & Família), resolvemos que iriamos ao Camping Ubatan de Uberaba, tentando fugir das chuvas, raios e trovões que pairavam nesse começo de ano, jogando agua em nossas barracas, mas com a melhora do tempo, das previsões e os argumentos do Ricardo, resolvemos descer a "lá praia", e decidimos pelo Camping Itágua.

Chegamos lá no comecinho da tarde de Quinta 23/01 , e rapidamente montamos nossa base com as Quéchuas 2", essa acampada queríamos aproveitar ao máximo para descansar, e abrimos mãos de boa parte das tralhas que ficaram em casa, até mesmo as refeições na maioria das vezes feita fora do acampamento, em restaurantes e lanchonetes. Ainda nesse mesmo dia passamos a tarde na praia do Tenório, já que o acesso é feito pelos fundos do camping, atravessando a pinguela sob o riacho e poucos metros de caminhada dão acesso a praia.



 Praia lotada, agua morna, Sol escaldante, mesmo na sombra dava para para sentir o Sol queimando a pele, as crianças não se incomodaram com isso e logo foram ao mar com as pranchas emprestadas da Malu (integrante caçula do Camping & Família), descobri que meu Dudu manda muito bem nas ondas, mesmo tomando alguns caldos, conseguiu dominar boa parte delas, a Isa não deixou por menos e também mandou bem na praia.
Ficamos na areia até o entardecer, cansados e queimados pelo Sol, voltamos ao camping. Nesse primeiro dia nosso jantar foi no camping mesmo, hambúrguer e refrigerante, feitos na barraca mesmo, as crianças ainda brincaram um pouco mais na playground, e logo depois desmaiaram nas barracas, os adultos ainda ficaram até mais tarde conversando e tomando cerveja e assim fechou esse primeiro dia.
Sexta-Feira, não tem dia melhor na semana, ainda pela manhã enquanto as mulheres ficaram no camping com as crianças, resolvemos sair para comprar ventiladores, o calor era tanto que até mesmo na sombra o ar quente parado dava uma sensação de mormasso.

R. Coronel Domiciliano nº275, centro Ubatuba.
 Descobrimos uma loja de ferragens no centro da cidade que nos surpreendeu pela quantidade de equipamentos de camping encontrados por lá, quem quiser a dica fica aqui, o endereço e a foto da fachada da loja. Alguns itens encontrados tinham o preço melhor que aqui pela região de Campinas, alguns itens da linha Nautika também são vendidos na loja a preços justos.
 Compramos ali também, um carrinho para transportar as cadeiras de praia e a caixa térmica, que depois de usado ainda vira mesinha.
 Passamos o restante da Sexta na praia do Tenório mais uma vez, de tão desencanado e querendo curtir o descanso, nem mesmo da câmera fotografica eu lembrei nesse dia, depois da praia, fomos todos a um restaurante de comida a Kilo, e assim evitamos o trabalho de fazer o jantar e depois lavar os pratos. A noite depois que as crianças caíram no sono, ainda curtimos uma caipirinha e muita conversa, e assim fechou nossa segunda noite.

Amanheceu o Sabadão, acordei cedo e resolvi pedalar, afinal de contas, a bike não tava ali só para fazer pagação e colocar foto no Face. Sai do camping por volta das 6:30am, o Sol ainda tímido no alvorecer me favoreceu com a brisa gelada da manhã, primeira parada foi no pier do Tamoio Iate Clube, próximo ao camping, ali consegui boas fotos do amanhecer no litoral.





 



Sem perder a empolgação, resolvi continuar a pedalada até o Aquário de Ubatuba, garantindo mais um sessão de fotos.



Missão cumprida, hora de voltar com direito a pedalada na Orla molhando o pneu da bike na agua salgada do mar, sem esquecer de passar na padoca e levar pão quentinho para a galera que ainda curtia o soninho da manhã.






Bora pedalar moçada, deixa a preguiça de lado.

Depois da pedalada e do café da manhã, resolvemos pegar mais um dia no Tenório, já que ali tínhamos acesso pelo camping e não precisavamos ficar rodando de carro, mas dessa vez, um Sabado de Sol, confirmou minha percepção durante a pedalada, de que a cidade estava lotada, e a praia mais ainda, eram gazebos sobre gazebos, o sol escaldante e a praia lotada, um de nossos vizinhos do camping, nos relatou que pagou R$70,00 para deixar reservado um gazebo na praia.

Com crianças pequenas, praia lotada e sol queimando nossas cabeças, desistimos de ficar ali, e fomos conhecer outras praias, guiados pelo Ricardo(Camping & Família), conhecedor das praias de Ubatuba, fomos conhecer a praia da Almada, o caminho até lá é muito tranquilo, estradas livres e lindas paisagens, em determinado trecho, saímos do asfalto e entramos pela encosta numa estreita e mal cuidada estradinha que dá acesso a praia, nada que nosso camburão não esteja acostumado a enfrentar.





Assim que chegamos próximos a praia, ja dava para ver que ali tambem estava cheio, os carros estacionados na estreita estradinha dificultavam a passagem entre os que queriam descer e os que subiam, acabamos deixando o carro afastado e fomos a pé até a praia. Em resumo a praia era um verdadeiro paraíso, água morna e transparente, quase uma praia Caribenho, o visual de tirar o folego, ali montamos a gazebo e passamos o dia todo, a Andreza e a Laryssa prepararam os lanches que havíamos levado, cerveja gelada na cooler, e assim foi esse Sabadão.
























Nossa idéia inicial era voltar no Domingo pela manhã, pois a volta as aulas da Isa seria na Segunda, porem no caminho de volta ao camping lá pelas 19:00, algumas estradas que davam inicio a Serra já se apresentavam congestionadas, e assim mudamos nossos planos e resolvemos curtir mais um dia de praia.

Nosso domingo teve repeteco na praia da Almada, infelizmente minha câmera caiu na areia, e para não prejudicar seu funcionamento deixamos ela fora de uso, mas posso garantir que foi mais um dia de muito Sol, muitas ondas, crianças brincando, varias cevas geladas consumidas, muito protetor solar, e a noite um churrasquinho para fechar a acampada.
Na segunda feira de manhã desmontamos nosso acampamento e voltamos para casa, as crianças esgotadas de tanta praia, caíram no sono logo no início da viajem, e só acordaram próximos da região de Campinas, e assim fechou mais uma acampada com muitas boas lembranças.

Abraços.
Família Costa