segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

REPETECO NO CHAPÉU DE SOL


Férias de Janeiro em andamento, na semana anterior estávamos em Monte Verde, mal chegamos, corremos fazer os deveres de casa, as crianças a 1000 pulando no sofá, dispensa reabastecida, já era hora de mais uma aventura no camping, dessa vez convidamos os primos da minha esposa para mais uma acampada, desde o ano passado estávamos agitando esse passeio com as crianças.




A família Guidetti (Renato/Sylvinha/Vitória/Kauê), depois de passarem alguns dias no Natal em nossa casa, e a gente passando fotos e vídeos das acampadas, resolveram encarar essa aventura, o Renato, foi o primeiro a empolgar com a idéia, as crianças, nem preciso descrever, a Sylvinha...essa morrendo de medo de dormir em uma barraca, sem paredes de tijolos, sem telhado, sem muros, na grama e cheio de insetos e animais soltos a volta... Medo até mesmo de ser ataca por um ursos, lobos, Pés Grande, tribo de índios, ou qualquer outro ser da sua imaginação, preocupação com a chuva, ventos, meteoros. Mesmo assim desafiando seus limites, saindo da sua área de conforto, tomaram coragem e foram com a gente.

A principio, nosso destino era o camping do Peder na Juréia, dessa vez levaria todas as tralhas possíveis, duas barracas, gazebo, colchões, caixa de isopor, churrasqueira, fogão, etc.. porem nosso camburão ainda continuava baleado desde o final de ano, para não perder essa acampada, resolvemos fazer um repeteco, voltamos ao Chapéu de Sol, por ser mais próximo.



Camburão na oficina, o jeito era ir de Fiestinha, depois de muitas tentativas para encaixar todas as tralhas no carro, coloca e tira coisas do carro, encaixa, desencaixa, descobrimos que não seria possível levar tudo, os Guidetti aguardando nossa ligação para confirmar a saída, e a gente quase desistindo, cogitamos até a possibilidade da Andreza ir de busão até Itu para conseguirmos colocar as tralhas no carro. De ultima hora, demos um cano no nosso encosto "Exu Murphy", o mecânico nos liga avisando que o camburão estaria pronto para a viajem.

Correria para arrumarmos as coisas, saímos de casa lá pelas 16:00 do dia 07/01, no meio do caminho com o camburão lotado, próximo ao aeroporto de Viracopos, nosso encosto volta nos assombrar, o "Exu Murphy" cai sobre a gente e o camburão volta a balear, sem um pistão funcionando, seguimos viagem com velocidade de cruzeiro de 60-80Km/h. Chegamos ao camping quase as 18:00, antes mesmo de fazer a ficha na portaria, pedi para liberar a entrada e conseguirmos montar as duas barracas antes do anoitecer. Coma nossa chegada, a empolgação dos Guidetti era clara, e as preocupações da Sylvinha também. Depois de tudo montado, luz ligada, as preocupações foram desaparecendo, e como todo primeiro dia de camping, as crianças demoraram a acalmar de tamanha empolgação, a hora passou rápido, e na hora de dormir, tanto o Dudu em nossa barraca, como o Kauê na barraca dos Guidetti custaram para dormir.


O dia amanheceu, e as crianças não viam a hora de cair na piscina, os Guidetti se adaptaram rápido ao camping, e já estavam a vontade nessa acampada, e assim foi durante a semana que ficamos no camping, teve dia de churrasco, dia da macarronada, sessão pipoca, muita brincadeira nas piscinas, trilha do lobisomem, teve dia de chuva, dia de ventania, e nossas barracas (Quechua T6.2/ Velha Canadense/ Gazebo) aguentaram fortemente as intempéries, nos dando noites de tranquilidade e segurança.

No ultimo dia (11/01), logo cedo, depois do café, desmontamos acampamento, arrumamos as coisas no carro e  passamos o dia nas piscinas, fizemos até mesmo um churrasco de despedida da galera, encontramos até nosso amigo Arnaldo Jiperio com sua esposa e filha nesse ultimo dia, o Arnaldo e sua família ficaram em um chalé, pena não termos nos encontrado antes.




Os Guidetti passaram a ser novos adeptos ao camping, já aguardam ansiosos pela próxima aventura.
Para você amigo leitor, que acompanha nosso blog, tem filhos pequenos, morre de vontade de se aventurar em um camping, mas tem receios, faça como os Guidetti, saia da zona de conforto, desafie seus medos, experimente. Posso garantir, não só você vai gostar de acampar, como seus filhos também vão adorar e ficar na expectativa de uma próxima aventura.


Considerações finais:
Sobre o camping, nenhuma novidade alem do que já havia descrito antes no post "CAMPING CHAPÉU DE SOL".
Preço de ocasião: R$ 25,00/ pessoa, crianças até 4 anos é free.
Voltagem 220V.

Abraços
Família Costa.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

REVEILLON ACAMPANDO - SÍTIO RECANTO DOS BAMBUS - M.G



Mais um final de ano chegou, dessa vez resolvemos comemorar de maneira diferente, resolvemos acampar.
Nosso camburão semanas antes do Natal sofreu um ataque do indesejado amigo "Murphy", sem conseguir resolver o problema a tempo, apelamos para nosso Fiestinha, que bravamente e compactadamente nos levou até Monte Verde, e dessa vez a quantidade de tralhas era bem maior, as cadeiras de praia, a gazebo e  meu bafinho viajaram presos no improvisado suporte de bicicleta, por conta da chaminé do bafinho o Fiesta ficou parecendo o "carro a lenha" da antiga sério de desenhos "Corrida Maluca".
 Como sempre, saímos no sábado super atrasados de casa, por sorte pegamos a estrada vazia e alguns trechos de chuvas próximo a Camanducaia, chegamos em Monte Verde por volta das 15:30.

















Chegando ao camping (Recanto dos bambus), tive algumas surpresas. Ao contrário das fotos e do site, o terreno era muito mais íngreme do que parecia e os platôs eram estreitos quase não suportando nossa gigante Quéchua T6.2, e ainda por termos chegado a tarde, já haviam muitas barracas grandes como a nossa já montadas sobrando  pouco espaço disponível no camping, os pontos de tomadas também eram insuficientes para a quantidade de barracas que se encontravam lá, por sorte tinha levado minha extensão de 25m de comprimento, mesmo assim tive que ligar por meio de benjamim na barrada do Tiago-"Trips", e na minha extensão ainda forneci pontos para outros campistas que se encontravam na parte mais baixa do camping.
Montei a barraca no penúltimo platô do camping, o anoitecer dava suas caras, uma chuva fina caiu, por sorte nossas tralhas e crianças já estavam bem acomodadas, finalmente consegui almoçar, peguei o finalzinho do churrasco, aproveitando para conhecer o restante do pessoal da "Podinha" que já estavam no camping desde o Natal.

A noite chegou, junto com o pessoal do "Camping & Família", "Trips" e "Podinha" tomamos conta meio que sem querer de uma das churrasqueiras coletivas, Ali passamos agradáveis horas  ao som do violão. As crianças cansadas da viajem não se entregavam ao sono, e corriam para cima e para baixo no terreno íngreme, a Malu, filha do Ricardo, nesse momento já se encontrava com o rostinho todo sujo de barro, de tantas quedas e tropeços nas extensões e cordinhas das barracas. De canseira, aos poucos todos se recolhiam em suas barracas, a noite foi de frio e uma forte chuva na madrugada, para nós que saímos de Campinas com os termômetros marcando mais de 36ºC e tempo seco, usar agasalho, dormir de edredom e sentir o cheiro da chuva já era um lucro enorme.

O Domingo amanheceu gelado, subimos para tomar o café da manhã incluso na diária, tive o prazer de conhecer a Dona Irene (Dona do Camping), posso descreve-la como uma pessoa de simpatia enorme, acolhedora, além do jeitinho mineiro de agradar as "visitas", o café da manhã era bem simples, leite, café, pão, margarina, e 3 deliciosos bolos preparados pela D. Irene e sua funcionária, tudo a vontade.



A programação do dia não podia ser outra alem de conhecer a cidade, fomos em caravana até o centro de Monte Verde (OS COSTAS, "Trips" e "Camping & Família), deixamos os carros estacionados no final da avenida principal e voltamos a pé parando de loja em loja, algumas vezes correndo atrás do Dudu que não podia ver um boneco de Papai Noel que já saia em disparada para abraçar.

Paramos em uma alameda com várias pequenas lojas, no final dela com um parquinho para as crianças, também haviam alguns esquilinhos que saltitavam de árvore em árvores e algumas vezes iam até o comedouro em forma de casinha que os comerciantes prepararam para chamar atenção dos turistas.





Nossa  idéia inicial seria de todos almoçar em algum restaurante, mas a criançada não fez cerimonia e logo pediram cachorro quente, hambúrguer e crepes, assim que os lanches das crianças chegaram a mesa e o aroma da comida se espalhou, logo os adultos correram fazer seus pedidos também.
Depois do lanche continuamos nosso passeio, parando em algumas lojas para experimentar queijos, vinhos, licores, doces e até mesmo algumas pingas caseiras. Desde o dia anterior, que tínhamos dado uma passada rápida na cidade, fiquei fissurado por um sorvete com fundi que vi em um banner na faixada de uma das docerias de Monte Verde, não conseguiria voltar para o camping sem achar essa gostosura, e lá fomos todos caçar a tal doceria, depois de uma caminhada, achei o desejado sorvete com fundi, posso garantir, valeu cada centavo.

De volta ao camping, enquanto as mulheres faziam os preparativos para a noite de petisco e níver "surpresa" da Malu e da Mariana, no finalzinho da tarde a chuva caiu, nossos amigos, Tiago da "Trips" e o Pedro da "Podinha", inovaram no camping, rapidamente colocaram suas lonas no aclive ao lado do quiosque, jogaram muito detergente e se divertiram no esqui-bunda improvisado, o pessoal, inclusive eu, registrando o momento, na torcida de um acidente para gravar uma vídeo-cacetada.

Depois de muita zueira, a noite chegava, as mesas forradas de petiscos, muita animação e eu colocando medo nas crianças com as histórias de terror, logo o bolo e os brigadeiros chegaram, rolou o tradicional "Parabéns para você".


Mais uma noite de chuva e friozinho, nossas barracas aguentaram bem a água, garantindo uma noite de sono tranquila. Na Segunda, ultimo dia do ano, amanheceu gelado, mais um café da manhã tipico de sítio, programação do dia, retornar a cidade fazer o passeio de trenzinho. Logo que chegamos a cidade, tentamos fazer uma visita na cervejaria do Fritz, mas essa não pode nos atender por estarem fechados para fazer a preparação do Reveillon, em seguida já pegamos o trenzinho e fomos conhecer alguns pontos turísticos da cidade, as crianças se divertiram com o passeio.






Depois do trenzinho, mais uma volta pela cidade, em busca de carvão e gelo. Voltamos ao camping bem ao finalzinho da tarde, o pessoal já começava os preparativos para o Reveillon, colocamos as crianças para dormir um pouco e podermos dar outra organizada nos preparativos e na barraca.
A ultima noite do Ano chegou, no camping, cada barraca preparava sua comemoração, lá pelas 23:00, subimos para o refeitório confraternizar a ceia preparada pela D. Irene, como toda casa de mineiro, muita fartura de comida, carnes e sobremesas, o pessoal se aglomerou no pequeno refeitório do camping, e em fila todos se serviram.




Com a barriga cheia, voltamos as barracas, e a convite da Camy, invadimos sua gazebo hi-tech, mesas enfeitadas, baldes de gelo, até um sofá inflável, alem da original iluminação estilo baladinha na entrada da Quéchua T6.2. Ali todos confraternizamos mais uma virada de Ano. Com as crianças caindo de sono, nos recolhemos a nossa barraca, dormir acampado a primeira noite do ano.




Na terça, logo após o café da manhã, o dia prometendo chuva, e eu preocupado com os cachorros que ficaram em casa e a queima de fogos que teve na virada, resolvemos que era hora de desmontar acampamento, ainda assim ficamos até depois do almoço, aproveitando um ultimo churrasco, o pessoal ainda ficou mais um dia, e nós seguimos para casa.

Considerações Finais,
O camping (Recanto dos Bambus) é bem rural, não espere muito conforto, ele atende exatamente sua proposta, muito contato com a natureza, lugar para poder conversar com os amigos, fazer churrasco, relaxar, sinal de celular e internet não pegam o que te deixa bem longe de qualquer problema ou noticia de sua rotina diária.
Os donos do camping são gente boa, a D. Irene e sua funcionária, que são super acolhedoras, simpáticas, no perfeito estilo mineiro de ser.
O terreno tem aclive acentuado, os platôs quase não suportam barracas gigantes, são poucos os lugares que se consegue montar uma barraca grande com conforto. Atende bem a maioria das iglus pequenas e barracas médias, pontos de energia são poucos, existe a necessidade de extensão, plugs, adaptadores, e benjamins, (voltagem 110V).
A bateria de banheiros atende bem a demanda para dias normais, por estarmos num dia de camping lotado e chuva, os banheiros ficam sobrecarregados.
O camping não vende gelo e carvão, mas a proximidade com a cidade (+/- 3 km) resolve o problema.
O preço de ocasião foi super atrativo, R$20,00/diária, com café da manhã e ceia inclusos, crianças até 5 anos não pagam.
Existem muitas aranhas no camping, existe a necessidade de se levar algum tipo de veneno spray.
Monte Verde é a atração principal,  as coisas lá são caras e existem poucas agências de bancos, se possível, levar sempre dinheiro, caixas eletrônicos lá são raridades.
Pretendemos voltar nesse camping numa época fora de temporada e com uma barraca menor.

Informações sobre o camping

Sítio Recanto dos Bambus (http://www.campingmonteverde.com.br)
Fones: (35)-3438-2760 // 9827-3321
Estr. Monte Verde - Camanducaia, Km 25 - Monte Verde / MG.
Não vendem gele e carvão no camping, voltagem é 110V

Abraços a todos
Família Costa.